terça-feira, 12 de novembro de 2013

Fotografia: Diana F+ e filme preto e branco

Há uns anos atrás, visitei uma exposição da fotógrafa Marie Hippenmeyer. As fotos eram em preto e branco, algumas paisagens, outras um tanto indefinidas, borradas... Juro que não entendi o porque de estarem expostas. Como estava num curso de formação, poderia conversar com a fotógrafa ao final da visita. E foi nesse momento que minha percepção sobre fotografia mudou...  Ela perguntou o que sentíamos enquanto estava vendo as fotos e eu fui sincera dizendo q estranhei porque estava acostumada com outros tipos de fotos. Aquelas me levavam a sentir como se estivesse sonhando. Ela sorriu e eu entendi. Era isso. Uma atmosfera onírica captada não pelas melhores câmeras ou celulares, mas por uma simples câmera de plástico. A intenção era simplesmente se deixar transportar...



Foi aí que verdadeiramente começou meu interesse pela fotografia. Percurso prazeroso, quase de redescoberta do mundo à volta. 
Mas pra conservar muito desse prazer pela fotografia, procurei fugir um pouco dos cliques desenfreados e do desespero pela perfeição técnica, voltando para a fotografia com filme. Muita expectativa e muita decepção, mas também um prazer quase infantil em ser surpreendida pela fotografia. 

Como a experiência de hoje, em que revelei um filme preto e branco, tirado pela Diana F+ uma câmera de plástico. O laboratório não quis nem escanear... disse que tinha saído tudo encavalada, não compensava. Não insisti, mas vim embora e pesquisei como escanear em casa mesmo, fiz e aí estão.  Prazer incompreendido. Mas imenso.


Duas paisagens que formaram uma só




Cor:





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